Wednesday, September 27, 2006

NO NÍVEL

Hoje separei uma sequência de METAAAL! pra ouvir pois estou de castigo em casa na frente do computador traduzindo um texto over chato. Foram pra vitrola na sequência: SHADOWS FALL (mediano), THE HAUNTED (foda), LAMB OF GOD (hail!), RDP (o novo tá foda), WITCHERY (muito excelente - conhecem?) e então entrou o Ties Of Blood do KORZUS. Por uns momentos rolou aquele lance de pensar 'caralho, o que é isso mesmo?' - e então veio a constatação: esse album não fica nada, mas NADA MESMO a dever pra qualquer banda de fora que está arrebentando na cena atualmente.

Que diferença faz uma gravadora com estrutura de divulgação e distribuição, não? Não adianta fazer um puta som se ninguém vai ouvir ou saber de sua existência. Pena.

Tuesday, September 26, 2006

EU JÁ SABIA!

Depois da espetacular turnê brasileira, a Warner acaba de (re)lançar no mercado o catálogo do SLAYER dos álbuns distribuídos por ela. Corram! Alguns há muito fora de catálogo. Meu "Divine Intervention" acaba de ser recomprado!

www.submarino.com.br

Divirtam-se.

Monday, September 25, 2006

MASTODON x DREAM THEATER

Saquem a treta que os caras do Mastodon armaram. Querendo aparecer, claro, bandeca de quinta que é.

Devidamente afanado do dreamtheater.com.br (isso mesmo, o site oficial brasileiro do DT)

E Portnoy é Deus!

Sobre a novela ''Mastodon x Dream Theater''

Muita gente ouviu a história sobre uma entrevista da revista Guitar World com dois integrantes da banda Mastodon (Brent Hinds e Bill Kelliher), onde Hinds critica e ofende o Dream Theater e seus integrantes. Aqui, você fica sabendo exatamente como foram os fatos e confere, na íntegra, quais foram as palavras do Mike Portnoy sobre as declarações.

Segue o trecho da entrevista que gerou toda a confusão (mais entre fãs do DT do que entre os próprios membros, diga-se de passagem):

Guitar World – Deixe-me colocar uma questão: Vocês definitivamente têm elementos progressivos em seu som, e ainda assim são empolgantes e fortes – vocês são legais. Por que vocês acham que são mais legais do que uma banda como, digamos, o Dream Theater?

Brent Hinds – Porque nós não temos uma garotinha chinesa tocando baixo! (risos)

Guitar World – Eita!

Brent Hinds – Além disso, eles se vestem de um jeito gay. Quero dizer, olhe pra eles: eles usam aquelas calças de couro. O vocalista, principalmente: ele tem aquela coisa totalmente gay no cabelo. Além do mais, ele canta como uma p**** de um cantor de ópera e o caramba. Os cabelos, as roupas, a música... Eles são gays.

Guitar World – Espera um pouco. Você está falando que o Dream Theater é uma Brokeback banda? Não que haja algo errado com isso.

Brent Hinds – Não, não quero dizer esse tipo de “gay”. Eu só quero dizer... gay. (risos)

Bill Kelliher – Eu acho que o que nos faz legais e eles chatos é a ausência de egos em nossa banda. Nós não ficamos tentando mostrar nossa impressionante versatilidade o tempo todo.

Clique aqui para ler o trecho original da entrevista.

Essas declarações geraram diversos comentários indignados entre fãs da banda, o que levou o próprio Mike Portnoy a postar sua posição em relação à entrevista em seu fórum oficial. Seguem suas palavras:

“Eu não ia entrar nessa conversa, mas eu achei que deveria pra ajudar a esfriar os ânimos...

a) Brann (o baterista) ainda é meu parceiro e já me mandou um e-mail pedindo desculpas pelos comentários estúpidos do outro cara.

b) Brent é apenas um cara ‘desencanado’ que raramente fala sério e pouco se importa com o que as pessoas pensam ou dizem sobre ele ou sobre o que ele fala (não estamos falando aqui sobre uma entrevista do Neil Peart!!) – mas Brann me disse que ele [Brent] sente muito e também pede desculpas...

c) Releiam a pergunta que provocou essa resposta... foi uma pergunta totalmente capciosa tentando estimular um insulto contra nós... se alguém foi c**** nessa história, foi a revista, por ter feito uma pergunta tão imbecil.

Mas realmente, coisas como essas [referindo-se à Guitar World] (e a Metal Sludge, etc) não podem ser levadas a sério... eles só estão tentando aparecer...

d) Eu não dou a mínima pra nada disso... Eu ainda curto pra caramba essa banda...

A realidade nua e crua é:

Eu estou bastante acostumado a ver o DT sendo atormentado por outras bandas por não sermos ‘legais’...
Ei, nós não fazemos parte de toda aquele mundo OzzFest/Hedbanger’s Ball... então nós somos definitivamente ‘excluídos’ para todos eles...

Além disso, eu sei que nós nunca agradamos a gregos e troianos.

E, por outro lado, o resto dos caras do DT nunca nem ouviram Mastodon, Lamb of God, Shadows Fall, Opeth e 90% das bandas de metal que existem hoje em dia...

Eu sou o único que acompanha toda a cena...

Então, eles também estão fora do ‘nosso’ mundo...

A verdade é que nós realmente não ‘nos encaixamos’ em lugar nenhum...

Nós somos muito progressivos para os verdadeiros metaleiros e muito metal para os puristas do progressivo.

É por isso que todos nós (incluindo vocês, fãs de DT) meio que vivemos nessa nossa pequena bolha!
E eu acabei aceitando e compreendendo esse fato...

E para cada cutucão que recebemos do Mastodon, Children of Bodom e Blind Melon, essas críticas são MUITO superadas pelos cumprimentos e respeitos que a gente recebe de todo mundo do Rush ao Iron Maiden ao Steve Vai ao Avenged Sevenfold ao Dixie Dregs, ao Megadeth, ao Yes, etc. etc. etc.

Cada um é cada um.

E agora a vida pode continuar aqui no fórum...

MP”

Opinião Decente


Shane (Napalm Death)

Sobre o fato das pessoas baixarem músicas sem comprarem os álbuns:

“Sabe, no meu caso, eu trocava, vendia ou comprava fitas nos anos oitenta. Eu tinha fitas dos primeiros álbuns do DEATH e do POSSESSED antes de serem lançados. Mas, quando foram lançados, eu comprei os álbuns. Naquele tempo você tinha provavelmente quarenta bandas pra escolher e agora provavelmente tem umas quatro mil bandas, entende? Se eu tivesse dezoito anos hoje e, como naquele tempo, tivesse pouco dinheiro pra gastar e quisesse escutar alguma banda, eu provavelmente baixaria as músicas. A tecnologia permite que você faça isso. As pessoas que reclamam mais nessa questão do MP3 são as po**as das gravadoras, mas a maioria delas [é] diretamente apoiada pela Sony, Panasonic ou alguma outra empresa que produz MP3 players. Isso me deixa puto – é ridículo. Por exemplo, você compra um gravador de DVD mas não pode gravar DVDs. Isso é uma imbecilidade. Eu penso da seguinte forma: mesmo tocando em uma banda, eu ainda acho que a garotada não pode comprar tudo, já que eu cresci mexendo com fitas. Talvez eles baixem um de nossos álbuns e achem que não é tão bom. Mas eles podem baixar outro álbum, gostar e comprar. Ou eles podem pelo menos ir aos nossos shows e comprar uma camiseta, por exemplo. Então, dessa maneira, acho que isso pode funcionar a nosso favor. Então eu digo ‘Foda-se!’”.

Obs: Falar o q?? O cara mandou muitíssimo bem.

Sunday, September 24, 2006

DIETA

É muita coisa. Com as facilidades proporcionadas pela tecnologia hoje em dia, temos acesso a todo o material de todas as bandas, sejam elas do passado, do presente ou até mesmo do futuro. O que acaba banalizando imensamente o sagrado ato de se escutar com prazer uma obra musical, seja ela de quem/quando for.

Por isso, em meio à enxurrada de bandas no que vem sendo chamado "novo metal" (nada a ver com new metal, por favor) cuspindo cds como quem vai ao banheiro, muitos deles de ótima qualidade (outros nem tanto), resolvi parar de tentar conhecer tudo-ao-mesmo-tempo-agora e me condicionar aos poucos que elegi como meus favoritos: LAMB OF GOD, GOJIRA, DEW SCENTED e THE HAUNTED. E olha que só aí, em se juntando suas discografias, já temos uns 15 discos!

É claro que tem muito mais coisa que vale à pena checar e ocasionalmente faço isso, mas durante um tempo vou tentar me focar nesses 4, acho que está de bom tamanho.

Thursday, September 21, 2006

Ainda não resolvi.

Nova aquisição.

Ainda não resolvi se gosto da banda, mas o dvd eu gostei pra caramba.


Este post é apenas para aqueles que acham que eu sou turrão etc etc etc.

Consigo sim ouvir uma coisa e achar chata e depois mudar de idéia (tirando o Zack wild, este eu vou pro túmulo achando um saco).

Coisa chata no dvd o som da batera trigada demais, falsa demais, eletronica demais, bumbo demais. Pelo menos o batera toca pra caramba.

Monday, September 18, 2006

SHOT TO ASS


Porra, pra começar, das 13 faixas 5 são baladas. Pra que isso! Até curto as baladas que Zakk faz, mas para isso existe álbuns como Hangover (que é excelente). E ainda as três faixas iniciais (!!!) não são muito animadoras.
Os destaques para mim ficam com Give Yourself To Me (3:18), bem Hardrock; New Religion (tirando a intro, 2:36), com um andamento e linha vocal bem legais; e Devil's Dime (2:15), com uma linha vocal colada do Layne e refrão tipo aqueles sons do No Rest for The Wicked.
Coloco Shot To Hell no máximo ao lado do Mafia (que é o mais fraco), e espero que Zakk passe a primar mais pela qualidade que pela quantidade.

Pérola...













Comprei este disco juntamente com o Pestilence - Consuming Impulse, sem saber muito bem o que era, alías, sabia que era

thrash e era da Alemanha, só isso... Bom quando ouvi foi o caralho, a muito, o disco que comperi foi o Heresy, porém a

discografia é :
- Sampler 1987-2001
- Product of Imagination 1987
- Heresy 1989
- Collision Course 2000

No Entanto, só conheço o Heresy, dos outros disco conheço algumas músicas. Quem não conhece vale a pena ouvir Thrash

metal, do caralho, riferama, e muito rápdio, nem parece banda alemã.

O disco Heresy possui as faixa :
01. Heresy
02. Search For Perfection
03. Killtime
04. Crusaders Revenge
05. The Burning
06. Massacre Of The Cathars
07. Serenity
08. 700 Years On
09. Castle In The Wind

E este disco é um disco que conta um história de um povo em busca do suas terra, ou algo assim, nem me lembro mais do que

se trata dirteito, mas é como se fosse uma cruzada, coisas de guerras e tal.




Line-Up :

Charly Steinhauer - Vocals/Guitar
Markus Spyth - Guitar
Matthias Schmidt - Bass
Axel Blaha - Drums

Labels:

Sunday, September 17, 2006

SEPOOLTOORA

Confesso que estava sem tesão de ver o SEPULTURA pela sexta vez, ainda mais desfalcado do último dos moicanos Cavaleras. Com os boatos correndo sobre o fim da banda e reunião dos Seps originais, achei que o show iria ser uma bomba, fadado ao fracasso e ausência de público. Ledo engano.

A galera camisa-preta compareceu em muito bom número pra um show desse porte sob tais circunstâncias e, quanto à mim, assim que a intro de Dante XXI começou a tocar senti a adrenalina pulsando e dalí em diante foi agito e bateção de cabeça non-stop até o final com Roots Bloody Roots. Porra, os caras ainda batem um bolão, afinal são anos de experiência em cima do palco. E o novo batera passou no teste de público, dando conta do recado com méritos.

Ponto também pro show de abertura do SILENCE MEANS DEATH, que mandou muito bem e agitou pra caralho. Já o SIECHRIST que entrou depois... a mesma porcaria de sempre. Ô bandinha ruim!

E, surpresa! fomos pra Lama depois do evento e quem chegou lá e sentou pertinho da gente no bar? Andreas Kisser e Paulo Jr! Aí foi inevitável: tietagem, autógrafos e fotos. Sábado legal.

Thursday, September 14, 2006

ALTA ROTAÇÃO:


Iron Maiden : "A Matter Of Life And Death"

Fiquei bastante surpreso com o nível deste novo álbum do Maiden. Todos sabem que já a muito ando com os dois pés atrás com os ingleses, tendo em vista os fraquíssimos últimos lançamentos, inclusive o incensado "Brave New World", um dos álbuns mais chatos da história do metal.

O fato é que eles mandaram muito bem neste novo álbum e me devolveram o fôlego para ouví-los. Arranjos intrincados (senhores, esse negócio beira o prog), guitarras bem sacadas (Adrian Smith é facilmente reconhecido quando entra, pesadão), a constância segura de Bruce, o baixo, bom, o baixo, e o que mais gostei: o som da bateria. Nossa, Kevin Shirley mandou muito bem nesta mixagem aqui. E Nicko esté demolidor, como de costume...um dos bateristas mais subestimados de todos os tempos.

"Different World" é a típica faixa de abertura. Nada muito veloz, até cair num refrão muito bacana, com forte apelo hard rock. Já me ganharam de cara com esta faixa e pude perceber que o riscado neste disco era outro.

"These Colours Don't Run" se encarrega de manter o nível da abertura, nada de especial, mas é uma boa música e bem encaixada no contexto do álbum. Entretanto, tem um riff hipnótico. O refrão é manjado, mas a moçada vai se amarrar. tem uma parte quebrada no meio, bem obscura, que ficou legal.

"Brighter Than a Thousand Suns", essa é foda! Que riff maravilhoso! Duvidava que o Maiden ainda mandasse uma base tão pesada. O refrão, que a princípio pode parecer discreto, ganha força quando se torna mais agressivo. É metal complicado e progressivo. E é isso aí mesmo que tem que rolar. Refrão à lá "Fear Of The Dark" é o caralho.

"The Pilgrim", mandaram muito bem! Riff clássico Iron Old School! refrão matador! Me parece uma mistura de "Piece of Mind" e "Seventh Son...".

"The Longest Day", típica faixa que começa com o baixão de Steve e vai crescendo. refrão disgraçado e quebradeira infernal. Bruce apavora aqui, grande música (nos dois sentidos).

"Out Of The Shadows", muitos dos Maidens a acham a melhor faixa do play. Começa nervosinha, depois amansa. É uma música meio intimista e ficou bem encaixada antes do single "The Reincarnation Of benjamim Breeg". Os caras, definitivamente, conhecem do riscado.

"The Reincarnation Of Benjamim Breeg", o fatídico single. Música cadenciada - e foda. Guitarras pesadas de Smith à frente conduzindo uma base bate-cabeça-respira-fundo. Bruce encaixou linhas vocais demoníacas aqui. Riffs e mais riffs, e fraseados melódicos mil. Esse negócio de 3 guitars até que é legal, não?

"For The Greater Good Of God", baixão de novo (boss rules). É aquela faixa de bateria quebrada que tem em todos os discos do Maiden. O refrão vai ficar na sua cabeça por 5.367 anos. E depois você vai lembrar de novo.

"Lord Of Light", climão viajado no início, depois acelera, mas nada muito veloz. A cada parada entra um riff disgraçado. A rapaziada das 6 cordas caprichou bastante e estavam inspirados, até "Vaca Voadora". Bruce entra melódico e quebra a razoável velocidade num refrão matador. Desacelerar na entrada da Tamborello assim não é prá qualquer infeliz. E ficou bonito que só.

"The Legacy", clima épico. Fecha a bolacha com chave de ouro! Música longa com violões e o escambau. O riff que a conduz é arrastado, velha escola "Powerslaveniana" de músicas longas, e o refrão mais uma vez arrebenta. Bruce está em ótima forma neste play.

O melhor álbum do Maiden desde a volta de Bruce Dickinson. Sei que isso pode parecer pouco, mas não é. "A Matter Of Life And Death" é um disco rejuvenescedor para a pesada donzela.

Monday, September 11, 2006

TOO BAD

É uma pena que tenha chegado ao ponto de dizer isso, mas estava pensando aqui agora e creio que não terei o mínimo tesão de ir no show do SEPULTURA sábado que vem aqui em Vitória. Decidi ir pra roça com minha família ao invés. Pena mesmo.

O Sepultura acabou. O Sepultura acabou?

Sunday, September 10, 2006

Long live...........


Pois é, muitos talvez não compreendam mas eu simplesmente sou fanático por shows ao vivo sei que meus amigos de colatina não são assim pois já demonstraram várias vezes um desinteresse por coisas que eu fico alucinado pra ver.

Isso pode ser explicado pela diferença de idade os seis ou sete anos a mais que eu tenho com alguns fazem toda a diferença. Na época em que comecei a curtir som não existia video cassete e a maioria dos shows ao vivo que vi foi em cinema tipo AC/DC, Led zeppelin, woodstock (ops este não me deixaram entrar que era censura 16 anos) e vários outros.

Logo depois aqui em bh um cara de classe média alta comprou um telão e um video cassete (coisa muito rara na época) e alugou um teatro onde passava as coisas que conseguiacomprar, todos os caras da minha idade e alguns mais novos (sepultura) iam como obrigação ao ICBEU assistir aos shows (judas screming for vengeance tour, led zepelin, black sabbath, motorhead etc etc) era como um show de verdade bebedeira mosh bateção de cabeça guitarra imaginária etc etc.

Um dos que mais vi foi o rainbow 77 mal dava pra ver os caras de tão ruin que era a copia mas mesmo assim eu tentava adivinhar quem era cada borrão daquele.

Depois de alguns anos o video cassete se popularizou e peguei alguns shows com imagem e som bem melhores o rainbow nunca era bom mas tudo bem já dava pra enxergar quem estava tocando.

Depois disso veio o dvd etc etc. e mesmo assim o rainbow apenas melhorava agora pego shows por semana e tenho visto muita coisa legal passo muito tempo vendo shows ao vivo gosto disso cada vez mais na mesma proporção que detesto ver video clip.

Chegando ao que interessa o Rainbow saiu em dvd nacional devo ter sido um dos primeiros a comprar no Brasil encomendei europeu mas quando soube que ia sair aqui eu fiz uma encomenda antecipada recebi antes que as lojas de BH.

A imagem para os tempos atuais continua ruim mas agora vc ve com perfeição tudo que não dava pra ver e o som deram um jeito nele ficou muito bom.

Pois é tem 5 shows que foram os que mais vi na vida acho que passa das 100 vezes cada um, todos foram dificeis de conseguir e até hoje quando os vejo me emociono e vejo cenas que não tinha reparado ainda, o rainbow desta safra era o último que ainda não tinha conseguido o original.

Este texto não tem nada de nostalgico pra dizer a verdade prefiro ver os dvds aqui em casa do que ter que voltar no tempo e ir assistir no Icbeu com imagem e som ruins, como não posso voltar ao tempo e estar em munich 1977 trago a atmosfera desta época pra dentro de casa e curto de montão.
long live rock'n'roll para todos que cada um saiba curtir a sua maneira.

Thursday, September 07, 2006

ENCOMENDADOS!



Duas gemas da era dourada do THRASH METAL. Apesar de considerados da "segunda divisão" do estilo, o HALLOWS EVE é muito bom e esse disco um dos meus preferidos da época. Quanto ao OVERKILL, creio que dispensa apresentações. Sempre foram um dos meus favoritos e esse EP era seu único lançamento que me faltava na coleção. Not anymore, graças ao "Milagre de São Amazão". Hail!

Mestres!


Therion Comanda.

E ouçam na sequência, como estou fazendo agora:



Comprado!


Therion: "Celebrators of Becoming"

Amo esta banda. Ela é única. E consegue reunir no seu furação sonoro elementos das duas vertentes musicais que eu mais admiro: Metal e Música clássica.
Com influências de Iron Maiden, Celtic Frost, Metallica (old), Mozart e Tchaikovsky.

Estes caras têm um senso melódico fora de comum, mas concordo que sua música é para poucos. Sorte eu ser um deles.

Choremos:

Digipak
4-Disc Set

Full Frame -
1.33
Audio:
(unspecified) - English
Additional Product:
2 Audio CDs

Tracks:
DISC I: LIVE IN MEXICO CITY (Caralho!!!)

1. Blood of Kingu
2. Uthark Runa
3. Seven secrets of the Sphinx
4. Asgård
5. Son of the sun
6. Invocation of Naamah
7. Typhon
8. Draconian Trilogy
9. Flesh of the Gods
10. Schwarzalbenheim
11. Ginnungagap
12. In Remembrance
13. Wild Hunt
14. The Invincible
15. Melez
16. Rise of Sodom and Gomorrah
17. The Khlysti Evangelist
18. Siren of the Woods
19. Quetzalcoatl
20. Wine of Aluqah
21. Cults of the Shadow
22. To Mega Therion
23. Iron Fist

DISC II: TOUR REPORT 2004-2005

DISC III:
LIVE AT WACKEN 2001
(Minha Nossa Senhora da Penha!!!!)

1. Seven Secrets of the Sphinx
2. The Invocation of Naamah
3. Cults of the Shadow
4. Birth of Venus Illegitima
5. In the Desert of Set
6. The Rise of Sodom and Gomorrah
7. Wine of Aluqah
8. To Mega Therion

VIDEO CLIP SECTION:

1. Pandemonic Outbreak (1992)
2. A Black Rose (1993)
3. The Beauty in Black (1995)
4. To Mega Therion (1996)
5. In the Desert of Set (1997)
6. Birth of Venus Illegitima (1998)
7. Summernight City (2001)

DISC IV: HISTORICAL JOURNEY FROM 1989-2001

1. Paroxysmal Holocaust
2. Asphyxiate with Fear
3. Dark Eternity
4. The Return
5. Pandemonic Outbreak
6. Enter the Depths of Eternal Darkness
7. Dawn of Perishness
8. Baal Reginon
9. Wings of the Hydra
11. Melez
12. Symphony of The Dead
13. A Black Rose
14. Dark Princess Naamah
15. Let the New Day Begin
16. Dawn of Perishness
17. Black
18. Cults of the Shadow
19. To Mega Therion
20. Under Jolly Roger
21. Black sun
22. Rise of Sodom and Gomorrah
23. Enter Vril-ya
24. Behind the Scenes
25. Riders of Theli
26. The Niemann Brothers Jam
27. To Mega Therion
28. Wings of the Hydra
29. Behind the scenes
30. Seawinds
31. Secret of the Runes
32. Summernight City
33. The Beauty in Black
34. Behind the Scenes

R$104,00 bem empregados.

Wednesday, September 06, 2006

Essa filmagem tá decente...


Slayer - Dead Skin Mask - BH

Saquem só o galerão q tava no Chevrolet Hall... só aquele imbecil que fez a resenha no Whiplash q viu q só tinha 75% da lotação total do local.
E não há como não se arrepiar qdo Araya deixa o refrão pra galera cantar...

BEST FRONTMAN


X


Não vou discutir quem "canta" mais, quem toca mais ou que banda faz a melhor música. Quem seria o melhor FRONTMAN como um todo? Dois papas do THRASH METAL das duas maiores bandas do estilo em todos os tempos, mas... quem manda mais?

Tuesday, September 05, 2006

MEMORÁVEL



Ainda na sexta, fomos em um churrasco na casa que Rogerinho, guitarrista solo do Witchhammer, alugou pra montar um studio de ensaios e gravação. Muita cerveja quente, carne gordurosa e a galera camisa-preta de sempre. Curioso que da “velha-guarda” só havia eu, Marlon, Those, Paulin e Casito. O resto era quase tudo moleque, se comportando da maneira que moleques de 18 anos se comportam quando cheios de alcool e etc. Como um dia também fizemos. Curioso como não me identifico mais com isso (não poderia ser diferente, afinal estou com quase 40 anos) e como BH tem a capacidade de renovar suas legiões metálicas.

Depois de enjoar de beber cerveja quente, comer carne semi-crua e ingerir outras substâncias alteradoras da percepção, fomos pra casa dormir. Não sem antes dar mais um “tapa na pantera”, lógico. Acordamos no dia seguinte pra ver o Brasil dar um pau na Argentina e almoçar marmitex. Tapas na pantera depois, fomos pro local do show. Lá encontramos a galera de Colatina e fomos prum barzinho tomar cerveja.

Já dentro do ginásio assistimos ao show de abertura do Chakal, que por sinal foi muito bom apesar do som fraquinho a que foram limitados (opening act só se fode). O local estava até então, por volta das 7:30, aparentemente com meia lotação. Mas logo ficou completamente abarrotado e a tensão foi crescendo pela proximidade do show principal.

Às 8 em ponto as luzes se apagaram e a intro de Disciple saiu dos falantes. Yes, god hates us all fuckers! Começou o massacre. Uma hora e vinte minutos do melhor que o Slayer tem pra oferecer. O som estava perfeito e a banda despejou clássico atrás de clássico. Silent Scream, Postmorten, Bloodred, Dead Skin Mask, Seasons In The Abyss, Die By The Sword, South Of Heaven, Chemical Warfare, Hell Awaits, Raining Blood, War Ensemble, Cult, Angel Of Death e mais alguma coisa que não me lembro.

Durante a primeira meia-hora de show consegui ficar na pista, mas o “moedor de carne” generalizado que se instalou acabou me empurrando pra arquibancada, de onde pude ver com conforto o chaos controlado que se instalou no local. Lindo! Tom Araya estava simpático como nunca e sorria por trás da barba grisalha. Lombardo massacrava sua bateria e não economizava na “metranca” dupla. King e Hanneman... bom, o que dizer dos dois? Rifferama e headbanging intensos.

Foi emocionante, um dos melhores shows de metal que já presenciei. E olha que esse foi meu terceiro show do Slayer! Depois do massacre encontrei mais alguns conhecidos da velha-guarda e decidimos finalmente deixar a área e ir comer alguma coisa. Lanche gorduroso depois, chegamos em casa pro merecido descanso. Acordamos por volta das 8, nos despedimos e pegamos a estrada.

Quando é o próximo?

Sai do chão BH!!

Aquilo q presenciamos não foi apenas um show. Foi uma celebração de gerações interligadas por uma causa em comum: O amor a música e ao Metal. E ninguém melhor q o Slayer e o Chakal pra serem os mestres de cerimônia.

Muita gente do lado de fora do Chevrolet Hall já dava sinais q o show seria um sucesso de público. Rapidamente fomos encontrando os amigos e partimos pra um buteco no melhor estilo mineiro. Após algumas brejas muito geladas e algum papo jogado fora, voltamos para enfim adentrar ao local da celebração.

Após uma breve introdução nos telões o Chakal entrou varrendo tudo com “War Drums”. Apesar de inicialmente baixo, o som foi se acertando aos poucos chegando num nível de definição muito boa apesar de ainda continuar num nível inferior de volume para um show de metal. Novamente o Chakal fez um set do tipo “Pocket Show” com cerca de 30 minutos. O q não é bastante pra passar nem 30% de clássicos q eles tem, mas como de costume detonaram... e a galera foi a loucura. Conversando na volta, com Ricardo e Marz, chegamos a uma unanimidade em opinar de q esse talvez tenha sido o ponto alto da carreira dos Chakais... não só pela performance e abertura para o Slayer, mas pelo respeito e carinho q o público demonstrou enquanto éramos massacrados pelo som dos caras. A Alegria estava contagiante, Markin não parava de rir, pois ele via os amigos lá de cima e fazia questão de cumprimentá-los (inclusive a nós), já Korg agradecia a todos pela grande recepção enquanto Giuliano e Cabelo agitavam sem parar fazendo a cama sonora resistente da Banda. Já Wiz, além de descer o cacete na batera como se estivesse espancando um tamanduá com 2 colheres de pau, tava igual menino estreando a batera agora personalizada com um grande WIZ (com as letras Chakais) em vermelho na pele do bumbo. Puta responsa, mas pra esses caras isso nunca foi problema.

Se a entrada já tinha detonado tudo, estávamos já imaginando como seria o prato principal. O Slayer nunca entrou pra perder. Sempre serão vitoriosos por não tentarem ser o q não são, e por sua lealdade eterna para com o público e para o Metal.

Qdo a intro de “Darkness of Christ” começou a rolar no PA, já sabíamos q o set list seria um pouco diferente dos shows em Sampa q estavam começando com “South of Heaven”. Mas hã...”Who Fuckin Cares?? It’s Slayer, fucker!!”. “Disciple” entrou rasgando o cerebelo dos presentes fazendo com q eu q estava a uns 15, 20 metros do palco, fosse impulsionado pelos riffs a catar a grade de qualquer jeito. Saí como um búfalo faminto passando por cima de tudo e todos pra alcançar o Valhalla de qualquer show que é o mais próximo q se pode chegar. Fiquei ali entre o Hanneman e o Araya... o show todo. Praticamente 1 hora e meia de pau dentro.

Não há como não se espantar de cara com a grande Barba branca do agora “Titio” Araya, o q novamente mostram q eles não estão nem aí pra ninguém e não vêem motivos pra esconder esse tipo de coisa. A casa veio abaixo (novamente) com War Ensemble e logo após a primeira surpresa da noite: Blood Red do Seasons... puta merda, essas músicas q normalmente não entram como “titulares absolutas” sempre geram uma expectativa extra. Logo após, Araya anuncia a volta aos velhos tempos do Show No Mercy e detona um dos jargões mais fodas de toda a história do Metal pra anunciar uma música... “If You Live By the Sword… Then You’ll Die By the Sword”. King e Hanneman continuam cortantes e incisivos em seus solos e riffs a velocidade da luz, com uma precisão cirúrgica q só as grandes duplas de guitars como Tipton/Downing e Murray/Smith podem se dar ao luxo de conseguirem.

Outra surpresa no set foi a inclusão de Spirit in Black (tmb do Seasons). Como todas as outras é um crássico q se torna difícil de encaixar qdo se tem uma discografia como a do Slayer. Aí foi foda, pois os caras não paravam de despejar hinos metálicos... Mandatory Suicide, Hell Awaits, Post Mortem, God Send Death, Silent Scream ( onde Tom olhou pra mim várias vezes vendo q sabia letra de cór) e a mais recente Cult entre outras…

Vale a pena ressaltar q na hora de Rainning Blood abriu-se a maior roda de pogo q Belo Horizonte já viu. Qdo consegui olhar pra trás, saquei milhares de cabeças alucinadas fazendo movimentos circulares ao som de um dos maiores hinos da história do Heavy Metal. Só pra constar, ela foi tocada como no disco (assim como no Still Reigning), ou seja, com aquele final enlouquecido a mil por hora, onde Lombardo mostrou q ainda é a peça de encaixe perfeita pra Banda com uma levada quase extrema.

Qdo li alguns comentários sobre o show de BH no fórum do site Whiplash fiquei de cara com alguns “esclarecidos” q questionaram por lá a “apatia” dos guitars para com o público. Ele chegou ao ponto ridículo de querer q Jeff e Kerry chegassem ao microfone pra agradecer ao público pelo espetáculo. Vamos ser sinceros... esse cara nunca viu nada do Slayer ao vivo. Todos sabemos q o Slayer sempre foi a Banda mais sizuda do Planeta, e q ao meu espanto Tom gastou seu estoque de sorrisos do ano ali em BH tamanha sua empatia para com o público. O cara agradeceu várias vezes, brincou com público, tomou um puta susto qdo um maluco pulou no palco, bateu no peito como um gorila e ainda filmou a galera no fim do show com uma hand cam particular. Henneman e King estão ali apenas pra fazerem o serviço do diabo e nada mais. Além de tudo o Hanneman tem boca mole ( q só fui descobrir no Dvd Still Reigning) e o King só fala em entrevistas. Deu vontade de perguntar àqueles idiotas se eles compram cds do Slayer esperando agradecimentos em vez de porrada na cara. Novamente o Slayer mostra simplesmente a realidade, o jeito q sempre foram e sempre serão, muito diferente dos Ulrichs da vida.

O set terminou com a arrasa quarteirão Chemical Warfare. Um breve intervalo e a intro de South of heaven ecoou no PA anunciando o primeiro bis, todo o lugar cantou junto com Araya, fazendo com q o mesmo abrisse o sorriso e deixando assim todos cantarem esse hino no seu lugar. Isso aconteceu em várias músicas principalmente em Seasons in the Abyss onde Tom fez um jogo de pergunta e resposta cantando a primeira parte das frases e o público a segunda num volume ensurdecedor. Aquilo foi maravilhoso.

O final todos já esperavam. Qdo Joseph mengele se contorce no seu túmulo, todos sabem q o “Anjo da Morte” está batendo suas asas. O hino absoluto e atemporal do Thrash Metal entra, perfura, perturba o cérebro como se uma broca gigante perfurasse sua cabeça. A galera praticamente morta de tanto agitar (eu incluso), reúne as últimas forças para o banging final, fazendo isso em retribuição ao massacre comandado pelos “4 cavaleiros da desgraça”.

Pra terminar só me resta o comentário do Marz ao fim do show: TADINHO DO METALLICA!!!!!