Depois de um ensaio um tanto quanto apressado do
Poisongod rumamos pra VV já era 17hs com uma puta apreensão com relação ao início do evento q estava marcado pra 15hs. Não nos causou surpresa também de que chegando nos arredores de Vix, tanto Marz quanto Dedé já nos tinham tranqüilizado q apenas uma Banda havia tocado.
Chegando lá num deu outra, o
Drowned estava tocando. Sei lá, é muito estranho. O som dos caras ao vivo é pesado, eles tem uma boa presença de palco, mas não emplaca. Já vimos uns 3 ou 4 shows deles ( a maioria inclusive em BH ) e não decola. Com certeza um dos motivos são algumas coisas meio “non sense” nas músicas q saem completamente da estrutura musical comprometendo a dinâmica como um todo. E particularmente tmb não gosto do vocal, pois soa fraco ao vivo e as linhas de voz tmb estão aquém pro status de Banda que eles conseguiram. Sem comentários a respeito de reciclagem carnal....por favor, me poupem!!
Passado o “afogamento”, demorou um pouco até que o
Trino entrasse em palco. Também pudera, o guitar tem q sair de casa com um REBOQUE no carro pra carregar o equipamento dele...caceta, e que equipamento. Um módulo em rack da Mesa Boogie e uma caixa Marshall 4x12, mais 2 epiphones ( uma Zakk Wylde e outra SG ) afinadas mais baixas do que “barriga de cobra” deram a tonalidade do peso do show. Apesar da Banda soar descaradamente como
Sepultura e
Soulfly, mandaram muito bem e chegou a me surpreender, pois até ali só tinha ouvido falar, nunca tinha visto. Mas também pudera, Marz me conta depois que a Banda tem nada mais nada menos q 10 anos de estrada, é no mínimo obrigatório que seja um show bacana.
Nem sei se vou comentar sobre o público presente, pois acho q não valeria escrever sobre a quantidade vergonhosa de pessoas q presenciaram 2 Bandas fenomenais do cenário HC/Metal e em plena ascensão mundial. Sorte de quem estava lá.
Quando o
Born from Pain entrou em palco tudo mudou... pra melhor!!!! O som q já estava legal, dobrou de qualidade e ... vãotomanocú todo mundo!!! Que performance ARRASADORA!! Tem que pagar pau pra gringo mesmo, neguin fala isso aquilo, q nego não dá valor as Bandas daqui, também pudera. Quando uma banda desse porte sobe num palco, vc vê claramente que o que falta nas bandas daqui ( qdo não o quesito técnica ) é puramente sangue. Amor ao estilo que tocam, profissionalismo pra enfrentar qualquer parada, contratempo, inimigos diários em tours como as viagens e tal ( os caras chegaram de busu de BH e foram direto tocar ). Tudo se torna irrelevante quando eles entram em palco.
O vocal do
Born From Pain (que não é Guevara mas se chama Che) tem quase a minha altura ( quase 2 metros ) e uma performance digna de um gorila no tamanho mas de um coelho nos pulos...puta merda!! Os caras não tem cabeleiras, não tem cruzes invertidas no palco, adereços metálicos e afins, mas simplesmente engolem 90% das bandas que os tem. Tocaram o set baseado no disco de 2005 “
In love with The End” que é MUITO pesado e no geral mais lento que as bandas HC americanas, deixando o som com uma pitada bem mais Metal que seus concorrentes no estilo. Dali pra frente foi chute, cotovelada, soco, cabeçada, tudo q se refere a uma boa performance do público em relação a um show de HC. O vocalista Che não cansava de mandar ( ele não pedia, mandava mesmo ) a galera subir ao palco pra moshear e finalizar com stage dive, pois segundo ele, ali era o lugar de todos e não só da banda. Simplesmente os caras roubaram a noite. Não esperávamos um show tão foda assim qdo ansiávamos que o
Terror fosse o cardápio principal do evento. Europa Rules!!
Então chegou a vez do
Terror. Puta show, puta presença de palco, puta som. Mas faltou algo pra eles superarem os holandeses.
Ponto 1: Talvez a falta da segunda guitarra, pois nas fotos de divulgação os caras eram 5 e se apresentaram como quarteto causando uma pequena perda de impacto.
Ponto 2: Podem falar o que quiserem mas Americano é fechado, bairrista e mais sizudo do que qualquer outro povo do mundo. O que sobrou de descontração e interação no Show do
Born from Pain faltou na apresentação do
Terror. Longe de ter sido uma apresentação fria ou ruim, mas como headliners eles não superaram a banda de abertura.
Comentários idiotas e/ou inusitados a respeito do evento:
- Não tem como conversar com certas pessoas perto de certas pessoas sem se cagar de rir, vcs são uns fdps e vão todos para o inferno.
- Ricardo aponta a camisa do
Poisongod para o vocal do Born from Pain e o mesmo vocifera umas 3 vezes o nome da Banda, levando o dito ao extremo gozo.
- Não pagamos jabá, pois não temos grana pra isso, mas rolou
Poisongod pra caralho no intervalo dos shows.
- Numa dessas horas com nosso som tocando, os caras do
Terror estavam passando som e o fdp colão do guitar começou a tirar minha base...hehehe. Não é sacanagem, falei pro Ricardo ir correndo falar com o cara sobre direitos autorais....hahahaha.
- O
Pierre Woodman da
Private toca guitarra no
Born from Pain. Bom pelo menos é cagado o cara.
- O
Beto da
Vila Sésamo tmb tava por lá, mas deixa quieto.
- Durante o show do
BFP o vocal deu uma escarrada no teto que pareceu um tiro de 12 de tão forte, o q se tornou uma ameaça no Show do
Terror, pois a mesma começou a despencar e ficou uns 20 cm pendurada ameaçando a “integridade” do vocalista americano.
- O Marz não perdoa e aproveita sua fluência em línguas estrangeiras pra mendigar um preço mais em conta do merchandise com os próprios caras da Banda..Ordinário!! heheheheeh!!!
- O público era formado por
EMOs e
OMEs, logicamente estávamos entre os
OMEs ( Hômis).
- Acho q farei um post a parte só pra falar sobre a “dita cena”. Q
MERDA!!!