Thursday, November 30, 2006

MESHUGGAH



Ontem passei o dia todo trabalhando em casa na frente do computador traduzindo textos chatos sobre normas de segurança a bordo de navios petroleiros, e pra não derreter de tédio enfileirei vários discos de metal pra ouvir em sequência. Entre muita porradaria, dois albuns me chamaram a atenção em particular. "Destroy Erase Improve" e "Nothing" da grande banda sueca MESHUGGAH.

Não dá pra entender o porquê dessa banda não ser considerada uma das maiores do estilo, ficando abaixo de outras também fantásticas mas que nem chegam perto de sua criatividade e habilidade de composição e execução instrumental. Na minha opinião, nos anos 90 e ainda na nova década/século, eles estão face a face com, por exemplo, o LAMB OF GOD e o finado CORONER.

Sua música nada tem de óbvia, mesclando elementos de jazz numa quebradeira agressiva e barulhenta. Virtuosos sem serem chatos. Natural ainda que clínico, gutural ainda que inteligente, distorcido ainda que conciso. "Math Metal", segundo a definição de alguns. Não suporto virtuosismo firulento no heavy metal, a saber o de bandas como Dream Theater e sua legião de clones enjoativos, mas a amálgama de curvas, esquinas e camadas da música do MESHUGGAH mexe com minha cabeça e dá um nó na minha língua.

God bless Sweden.

Algo me dizia...

Durante essa semana ouvi a discografia COMPLETA do Falecido e Grandioso Sacred Reich por umas 2 ou 3 vezes lamentando o fato deles terem acabado com a Banda. Thrash vigoroso, ora técnico ora "vaitomanocú", embasado politicamente como poucos, o som do Sacred Reich sempre foi a parte do cenário por suas qualidades extras. O vocal de Phil Rind, com certeza único no estilo, as bases destruidoras de Jason Rainey, os bumbos epiléticos de Greg Hall e por último uma de minhas maiores influências como solista (se é q eu solo alguma merda), o disgracento melódico Wiley Arnett.

A discografia dos caras é uma coleção de pérolas sendo meus prediletos o primeirão "Ignorance", "Surf Nicarágua" q com certeza é um dos Eps mais fodas de todos os tempos, o Crássico atemporal "The American Way" e o seu sucessor "Independent"...hehehe, pensando melhor não tem como ter preferidos, pois só faltaram 2, o "Still ignorant" q é ao vivo e o último "Heal".

O lance todo é q recebi um email do 6vilb66r q me fez sorrir de orelha a orelha anunciando a volta dos caras pelo menos aos palcos. Foram marcados alguns shows na Europa, inclusive no pai de todos "Wacken" versão 2007, q confirmarão o retorno do line up original dessa puta Banda do Arizona. Falta saber agora se o retorno será apenas por diversão em alguns shows ou poderá estar pintando um novo álbum fresquinho por aí...

"Lady liberty rots away no truth, no justice, the American way ..."

Wednesday, November 29, 2006

SEGUNDONA



Lembram-se da coletânea dupla "Sucking The 70's apresentando várias bandas de STONER levando covers de clássicos do rock da década de 70? Pois acaba de sair o "volume 2". A maioria das bandas pertence ao selo Small Stone de Detroit, que cuidou da seleção e lançamento do album, mas tem também CLUTCH, FIVE HORSE JOHNSON, HIGH FIRE, COLOUR HAZE, FIREBALL MINISTRY, SCOTT REEDER, ORANGE GOBLIN, ROADSAW e muito mais. Lindo. Perfeito pra ouvir durante um culto pentecostal na Carolina do Norte.

Monday, November 27, 2006

EU SOZINHO



O nome da banda é simplesmente I e o título do album "Between Two Worlds". Acho que é um side-project de alguém conhecido de algumas dessas bandas escandinavas podres, mas não tenho certeza. O que importa é que o som é do cacete. Black Metal old school lembrando muito BATHORY (basicamente um MOTÖRHEAD mal tocado e sujo), só que um tanto melhor executado e gravado. Partes lentas e cadenciadas, distorção no último e vocal clone do Quorthon. Ótimo pra ouvir na praia ou numa micareta.

AT WAR!!!




Alguém aí se lembra desta então desconhecida banda que detonou tudo em Vila Velha? Pois é, esse é o novo, e coloca definitivamente o Born From Pain entre os grandes do estilo, como Terror, Hatebreed etc
Support the war!!!
http://www.myspace.com/bornfrompain
http://www.bornfrompain.com/

Sunday, November 26, 2006

UPCOMING!



No ensaio de ontem (25/11/06) foram fechadas mais 5 músicas que farão parte do álbum.

É material de primeira senhores, podem acreditar.

E, se eu não ganhar o Grammy 2007 por melhor performance vocal eu me demito. E estou falando sério.

Ao menos o Grammy Latino, o qual devo pensar se compareceria para receber tal mérito das mãos do meu xará Rick Martin e J-Lo.

E as letras, ora as letras...Estão um primor, como de hábito.

Inglaterra Triunfa!

Saturday, November 25, 2006

TOP TOP



Como pude ser tão imbecil e ter me esquecido desse album no meu TOP 10 2006?! Tem que estar alí no número 1, junto do SLAYER!

Thursday, November 23, 2006

TOP 10 2006 HEAVY ROCK

SLAYER: christ illusion
VOI VOD: katorz
THE ESOTERIC: subverter
MASTODON: blood mountain
AUDIOSLAVE: revelations
INTRONAUT: void
I: between two worlds
GOD DETHRONED: the toxic touch
WOOLY MAMMOTH: the temporary nature
DEMIRICOUS: one

Menção honrosa para o IRON MAIDEN e seu "a matter of life and death", e também para os novos do LAMB OF GOD e THE HAUNTED, que confesso ainda não ouvi direito. E se tivesse que eleger o PIOR album de rock pesado do ano esse seria com certeza "shot to hell" do BLACK LABEL SOCIETY. Pedradas por favor.

Wednesday, November 22, 2006

Top 10 (2006)

Slayer – Christ Illusion


Misery Index - Discordia


Napalm Death – Smear Campaign


Muse – Black Holes and Revelations


WolfMother – WolfMother


Terrorizer – Darker Days Ahead


Red Hot – Stadium Arcadium


Lamb of God – Sacrament


Benighted – Identisick


Rebel Meets Rebel - Rebel Meets Rebel

Tuesday, November 21, 2006

Karma To Burn



Motivos à parte, fazia horas que eu não escutava essa banda. Como é bom relembrar!

Pra quem ainda não conhece, o KTB lançou seu primeiro álbum em 1997, ainda com um som mais alternativo... lembrando um Tool mais tosco, digamos assim, em alguns momentos. Logo após, decidiram seguir como banda instrumental (mais rock, stoner e porrada do que antes) e nomeando suas músicas simplesmente pela ordem como elas foram compostas (1, 12, 8, 34...). Fecharam o bolicho em 2002. Uma pena...



Sunday, November 19, 2006

"REMEMBER, REMEMBER THE FIFTH OF NOVEMBER..."



Comprei e estou lendo os dois volumes da obra do roteirista Alan Moore com desenhos de david Lloyd.

É uma aterradora visão sobre a perda de liberdade e cidadania. Uma obra-prima, posso afirmar com certeza.

E estes livros mais o filme homônimo dos irmãos Wachowski têm servido de base inspiradora para TODAS as letras que tenho escrito para nosso primeiro álbum.

Inglaterra Triunfa!

Thursday, November 16, 2006

- Essa foi a melhor entrevista/depoimento de algum membro (ou ex-membro) do SEPULTURA até o momento sobre a tão falada pretensa reunião da banda. Interessante como Andreas continua sendo o mais racional e razoável na banda, sempre medindo suas palavras e não se deixando levar pela emoçao. É o sangue germânico Kisser se opondo ao sangue italiano Cavalera.

Metal Hammer: Em janeiro, o Igor Cavalera (baterista) negou os rumores de que ele estaria saindo da banda. Porém em junho ele saiu da banda, alegando que queria passar mais tempo no Brasil, e cuidar de sua família. Qual foi o real motivo da saída dele do Sepultura?

Andreas: É difícil para mim dizer, pois ele é que deveria responder a essa pergunta. Do nosso ponto de vista, estava tudo bem sobre ele não querer sair do país para tocar. Mas nós precisávamos de um baterista, pois tínhamos um álbum novo no mercado.

Andreas: Quando o Max deixou a banda dez anos atrás foi um choque para nós, pois teríamos que reconstruir as nossas carreiras. Nós não perdemos apenas o Max, nós perdemos tudo - o empresário e a confiança da gravadora. Levou algum tempo para conseguir acertar tudo, mas nós conseguimos. Nós conversamos com o Igor nos últimos dois ou três anos. Ele estava cansado de ficar na estrada, e também estava se separando da esposa dele, com quem ele tinha três filhos e estava vivendo junto nos ultimos quinze anos. É difícil para qualquer homem lidar com isso. Ao mesmo tempo, ele teve uma esposa nova, e um novo bebê tinha acabado de nascer, então ele decidiu ficar no Brasil. Essa foi a razão para ele ter saído da banda, e nós estávamos preparados caso isso acontecesse. Nós queríamos mesmo era que ele continuasse na banda, e fizesse a turne do "Dante XXI" com a gente. E então, quando tudo isso terminasse, ele poderia decidir o que fazer. Mas ele tinha planos diferentes, e precisou deixar o Sepultura para começar alguma coisa nova.

Metal Hammer: O Igor finalmente entrou em contato com o irmão Max, e ele está falando sobre fazerem uma turnê juntos em várias entrevistas. Ele mentiu para você e os fãs?

Andreas: Os Cavalera são muito complicados. (risos) Eu não posso dizer se o Igor mentiu. Eu acho que ele é muito confuso. Eu sinto isso, pois eu vejo o que ele tem dito na imprensa. Primeiro de tudo, o Max nunca quis falar conosco depois daquilo, e agora ele esta falando sobre uma reunião. As coisas que ele diz são muito contraditórias. Mas o que eu posso dizer? Nós vamos continuando. Nós vamos para uma turnê nos Estados Unidos com o Sworn Enemy em novembro, e depois provavelmente vamos fazer uma turnê com o Kreator na Europa em fevereiro de 2007. Nós sempre preferimos não fazer parte desse tipo de discussão na imprensa, porque acaba virando a mesma coisa que foi dez anos atrás quando o Max saiu da banda. Ele estava dizendo várias coisas diferentes para revistas diferentes, e nós só contamos o nosso lado da história uma vez. Os Cavalera podem dizer o que quiserem, mas essa merda de reunião é muito perturbadora, pois está todo mundo falando disso nos últimos seis, sete meses. Os rumores começaram logo que o Max saiu do Sepultura em 1996, e agora tomaram força pois o Igor saiu da banda também.

Metal Hammer: O Igor também dividiu o palco com o irmão dele no D-Low Memorial Festival, no dia 17 de agosto, no teatro Marquee em Tempe, Arizona, quando eles tocaram "Attitude" e "Roots" juntos.

Andreas: Eu acho que é muito bacana que eles estejam se falando novamente. A situação entre ele e o Max era ridícula. Mas só porque eles estão se falando novamente não é motivo para eu tocar com eles novamente.

Metal Hammer: Por que o Max está falando tanto de uma reunião do Sepultura nos últimos dias?

Andreas: Não faço idéia, cara. Ele está forçando a barra, e esse não é o jeito certo de fazer as coisas. Ele deveria mesmo era abordar isso mais profissionalmente. Primeiro de tudo, nós primeiro temos que conversar novamente, e então tentar fazer alguma coisa boa e decente para os fãs. Até agora não tem nada rolando a respeito de uma reunião - são apenas rumores.

Andreas: Nós queremos ficar quietos sobre isso, mas está começando a prejudicar o meu trabalho, do Paulo (Xisto, baixo), Derrick (Green, vocal) e do Jean (Dolabella, bateria). Essa é a razão pela qual estou dando essa entrevista. As pessoas estão mais interessadas na possível reunião do que na turnê do nosso "Dante XXI". Eu só queria deixar claro para os nossos fãs que não vai ter reunião no próximo ano. Isso com certeza. Com o Sepultura é sempre assim: nós vamos dar a resposta no palco. Eu posso dizer milhares de palavras para você aqui, hoje, mas o que conta acontece no palco. É importante para nós ir lá e tocar ao vivo, e depois disso as pessoas poderem julgar por elas mesmas.

Metal Hammer: E quanto à declaração do Igor de que você tem que dar para ele o nome Sepultura, a logomarca Sepultura, depois que você terminar a turnê do "Dante XXI" pois você não tem o direito de usá-la?

Andreas: Eu não sei do que ele está falando. Ele deixou a banda, e nem ele ou o Max têm algum direito sobre o nome. O Max recebe os royalties (pagamento sobre venda) de todos os discos em que ele tocou, e ponto final. Nós não chutamos o Igor da banda. Nós queríamos segurá-lo e terminar todo o ciclo. O nome Sepultura está conosco - Eu, Paulo e o Derrick - e o Igor sabe disso. E quem disser algo diferente disso está mentindo.

Metal Hammer: Parece que sua relação com o Igor está estremecida ultimamente. Ou como você descreveria isso?

Andreas: Está bem, a gente ainda se fala. Semana passada foi o aniversário do meu terceiro filho, e a criança dele veio pra festa com a gente. Eu e o Igor temos uma relação de longa data, que inclui família e amizade. Nós não nos falamos tanto quanto costumávamos falar, mas não existe nenhuma mágoa. Não tem nenhuma briga acontecendo.

Metal Hammer: E entre você e o Max?

Andreas: A última vez que a gente se falou foi em Londres, quando fizemos o último show da turnê do "Roots". Isso foi em dezembro de 1996. Eu assisti ao Soulfly duas vezes - uma vez em Los Angeles, seis ou sete anos atrás, e esse ano em Nova Iorque. Eu estava lá apenas para assistir, nós não nos falamos. Infelizmente eu e o Max não temos conexões. Nós também nunca tivemos a chance de tocar juntos, Sepultura e Soulfly, então não houve nenhuma conversa nos últimos dez anos.

Metal Hammer: Você diz que não vai haver uma reunião ano que vem, definitivamente. E se os irmãos Cavalera simplesmente fizerem uma?

Andreas: Bem, então não será uma reunião. (risos)

Metal Hammer: Eles dizem que o Sepultura de hoje em dia com você, Derrick, Paulo e o Jean não é o Sepultura.

Andreas: Eles podem dizer o que quiserem. Eles são livres para terem suas próprias opiniões, mas eu não ligo sobre o que eles pensam sobre a banda que eu toco hoje em dia. Sepultura é o que somos atualmente, e nós temos que servir aos nossos milhares de fãs. Nós ainda representamos a mensagem do Sepultura, e mantemos nossa integridade e nossos espíritos. Essa é a razão pela qual ainda estamos aqui. No final das contas, nós ainda amamos o que fazemos, e isso é o que importa.

Metal Hammer: Você não está puto que o Igor e o Max ainda não te convidaram para se reunir com eles?

Andreas: Não. Eu não vejo uma reunião como um passo adiante. As pessoas agem como se nada tivesse acontecido depois de 1996 - isso é estúpido. Se nós realmente decidirmos tocar juntos no futuro, tem que ser uma chance para começar tudo de novo. O Max teve suas experiências com o Soulfly, nós tivemos as nossas com o Sepultura. Isso tem que ser uma base positiva para criar uma coisa totalmente positiva, e não apenas copiar a turnê do "Roots" como se nada tivesse acontecido (nos últimos dez anos).

Andreas: Eu consigo ver isso acontecendo logo, mas nós precisamos conversar sobre isso uns com os outros primeiro. Nós fizemos as melhores coisas das nossas carreiras quando nós discutimos as idéias e conversamos com os outros. Nós fizemos umas loucuras e tivemos ótimos momentos. É assim que deve ser. Eu não quero ser o escravo de um nome, como o Max e o Igor estão tentando ser. Isso é um tipo de fraqueza. Eu não estou puto - eles podem fazer o que quiserem - mas eles não podem ficar no nosso caminho. Nós respeitamos o fato deles terem deixado o Sepultura, e agora eles devem respeitar o fato de ainda estarmos na banda.

Metal Hammer: O Max e o Igor estão fazendo uma boa propaganda para uma possível reunião, pois quando acontecer vai ter muita grana envolvida - que ambos querem ganhar.

Andreas: Não me entenda mal, eu também quero o dinheiro. Mas estamos num ponto em que as coisas precisam ser esclarecidas primeiro. Tem um monte de gente e de egos envolvidos, e ainda vai levar tempo. É isso que todas as reuniões têm em comum.

Andreas: Pegue o Black Sabbath, o Mötley Crüe e o Anthrax: todos tiveram que superar as dificuldades antes de poder se juntar novamente. Mas nós ainda não começamos a conversar, então não tem nada acontecendo agora.

Metal Hammer: Para esclarecer: Se as condições fossem aceitáveis, você diria não para uma reunião do Sepultura?

Andreas: Tem que ser alguma coisa diferente. Eu não quero reunir a banda novamente, subir no palco e pegar meu pagamento. Essa é uma das razões pela qual não vejo uma reunião acontecendo ano que vem. As pessoas poderiam ficar desapontadas, pois poderia ser uma merda. Se nós fizermos do jeito certo, com todo mundo envolvido e conversado entre si, seria possível - mas não tão cedo. Vai levar pelo menos um ano para preparar uma coisa grande assim.

Metal Hammer: Quem seria o empresário da banda? Gloria (Cavalera, empresária e esposa do Max) foi uma das razões pela qual o Max deixou o Sepultura.

Andreas: É, é verdade, e ela ainda esta aí. Esse é o ponto - nós precisamos começar a conversar, e ter um papo como gente grande.

Metal Hammer: Isso também é desrespeitoso com o trabalho que você fez com o Derrick. Ele está na banda por quase o mesmo tempo que o Max ficou.

Andreas: Esse é outro lado da história. Nós não podemos dizer "Muito obrigado, até logo" para o Derrick. Ele é parte da banda, e uma das razões pelas quais ainda somos fortes hoje em dia. Ele veio para a banda e trouxe seu talento e idéias, e nós criamos algo novo juntos. Nós temos que ser cuidadosos para não destruir o que construímos. Isso é desrespeitoso, não só com ele, mas também com os nossos fãs ao redor do mundo.

Metal Hammer: O Derrick tem a mesma coisa com os fãs que o Max tinha dez anos atrás?

Andreas: Isso é difícil de comparar, pois são tempos diferentes. Dez anos atrás o mundo era diferente, não apenas na cena do metal. Ambos, Derrick e Max, criaram estilos com a música do Sepultura. Isso torna os dois muito especiais em comparação com os outros cantores de metal.

Metal Hammer: Você disse que os boatos afetaram seu trabalho ultimamente. Você conversou sobre isso com a banda?

Andreas: Claro, a coisa toda está na internet, e nós conversamos sobre isso. Mas nós tentamos nos manter afastados desse pânico da mídia. Não tem nada oficial dizendo que o "Sepultura está reunido novamente". É tudo baseado em boatos. O Sepultura hoje em dia é o Andreas Kisser, Paulo Xisto, Derrick Green e Jean Dolabella. Nós queremos tocar o máximo possível no ano que vem, e se nós começarmos a conversar novamente, pode ter alguma coisa para 2008 e 2009. Agora parece ser um sonho, nada real. Mas ainda é possível, estamos todos vivos. Mas não agora, e nem no ano que vem.

Metal Hammer: Você pode pensar ainda em gravar um novo disco com o Igor, o Max e o Paulo?

Andreas: Eu não sei. Só o tempo pode dizer.

Fogo e Enxofre em Dvd!!!!!

Semana passada aconteceu a gravação do show do Chakal q acarretará no lançamento do primeiro Dvd dos caras. A Filmagem aconteceu no Lapa Multishow durante (se não me engano) a apresentação deles no Festival q comemorava 20 anos de lançamento da coletânea Warfare Noise. De acordo com nosso bro Wiz, a captação de som ficou muito boa e performance idem... ele só citou de revés alguns detalhes de imagem q tem q ser observados, mas com certeza na edição isso se resolverá.

O q me deixou bem feliz (e bobo) foi o fato de q Vladimir Korg está simplesmente usando uma camisa do Poisongod (a q ele me afanou no show deles com Sodom...hehehe) durante o show citado. Nunca precisamos babar ovo dos caras (beijação de mão bem de leve até vai... hehehe), até msm pelo potencial q sempre tiveram, mas é sem dúvida um lance muito especial qdo uma Banda q vc idolatra desde os 15/16 anos completa um círculo musical dando força a uma outra q eles próprios influenciaram. Sei tmb q isso não rolou somente pela amizade q temos, pois isso nunca fez parte da personalidade desses mineiros sizudos..hehehe.

Saquem algumas fotos q ilustrarão um pouco do q será esse Dvd “from Hell”...



Wednesday, November 15, 2006

BOTO FÉ!



Baixadores de plantão, pronunciem-se!

CONFIRMADO: JANEIRO NO BRAZIL!

Tuesday, November 14, 2006

Crássico Nacional



Há alguns dias atrás foi postado alguma coisa falando sobre os melhores discos de Death metal já lançados. Não sei o porque, mas nós nunca lembramos dos trabalhos de bandas nacionais, como o Sarcófago - I.N.R.I., que para mim - Apesar de não ter lembrado dele no momento do meu coment - foi também um dos maiores discos de "Deti Metal" lançado. Trabalho de primeira, capa agressiva, as fotos da contra capa são fotos antológicas... Há pessoas que falam que o The Laws of Scourge seja o melhor trabalho da banda, mas pessoalmente o I.N.R.I. é imbatível.

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Monday, November 13, 2006

CHIPS TÁ PODENDO!



Algum filadaputa tem o telefone da Shure Co.?

Preciso revidar este golpe!

Sunday, November 12, 2006

ALBUM OF THE DAY

Sunday, november 12:


Immortal: "Sons Of Northern Darkness"

Filhos da Escuridão Nórdica é um dos melhores álbuns de black/death/thrash metal de todos os malditos tempos!

E Immortal comanda. E estão de volta. Que bom!

DAEMONCRACY COMES TO YOUR TOWN



Bar Entre Amigos 2 - Praia de Itaparica - Vila Velha/ES
14/11 - Terça Feira (véspera de feriado)


See You There!

Friday, November 10, 2006

Dieta para o final da semana

Dieta Rise Above:


Firebird - Hot Wings


Grand Magus - ST


Electric Wizard - Dopethrone


Sleep - Jerusalem


Cathedral - The Garden Of Unearthly Delights


Orange Goblin - Frequencies From Planet Ten


Witchcraft - ST

ANGELA, SENTA AQUI.


Arch Enemy: "Live Apocalypse"

Ontem finalmente terminei de assistir ao dvd do Arch Enemy - "Live Apocalypse".

Trata-se de material de primeira, com o show principal irretocável + os costumeiros bônus, videoclipes, entrevistas, entre outros.

Todos sabem que o AE é uma de minhas bandas favoritas.

Mas, Angela abusa dos efeitos de voz. Sim, senhores, é visível até prá quem não saca nada de vocais guturais.

E sua postura, forçada demais, às vezes chega a provocar pequenas risadas. É a metaleira típica num playground do inferno.

Pode ser variação da minha resistência em admitir mulheres em bandas de heavy metal? Sim.

Voltando aos efeitos de voz, há momentos em que se percebe a vocalista emitindo o mínimo de potência e em contrapartida ouvindo-se dos monitores uma vociferação das profundezas. Coisa inatingível até para homens com timbre grave.

Isso torna a coisa artificial demais. Me desapontei de certa forma.

Mas apenas quanto aos vocais, pois o dvd, repito, é espetacular!

E nem adianta o Michael Ammott me chamar. Não saio do PoisonGod por pouco dinheiro.

Thursday, November 09, 2006

DESTRUCTION



Isso aqui vai ficar bem interessante, apesar de um tanto caça-níqueis. O DESTRUCTION está regravando clássicos do passado da banda, com previsão de lançamento para o começo de 2007. Se o ANTHRAX pode...

01. Deposition (Your Heads Will Roll)
02. Invincible Force
03. Release from Agony
04. Mad Butcher
05. Sign of Fear
06. Death Trap
07. Life Without Sense
08. Total Desaster
09. Bestial Invasion
10. Reject Emotions
11. Tormentor
12. Unconscious Ruins
13. Curse the Gods
14. Cracked Brain
15. Profanity
16. Eternal Ban

The HAUNTED


The Haunted: The Dead Eye

01. The Premonition
02. The Flood
03. The Medication
04. The Drowning
05. The Reflection
06. The Prosecution
07. The Fallout
08. The Medusa
09. The Shifter
10. The Cynic
11. The Failure
12. The Stain
13. The Guilt Trip

Quem gostava da banda vai continuar gostando. Quem não gostava não vai mudar de idéia. Quem não conhece deveria conhecer.

FINALMENTE COMPRADO EM CD!


Morbid Angel: "Altars Of Madness"

Definitivamente um dos 5 maiores álbuns de death metal de todos os tempos. Quem ousará discordar?

Você pode ter até o seu álbum favorito do Morbid Angel - como eu - que não seja este, mas, convenhamos: o impacto deste AoM é insuperável.

Lembro-me de seu lançamento, quando TODOS que curtem metal,obrigatoriamente, tinham uma cópia do álbum ainda em vinil.

E, finalmente: Como ainda pode soar tão atual e destruidor?

Coisas de Satanás.

Wednesday, November 08, 2006

TOP 10 OF THE WEEK


Matanza Kills.

1 - Matanza: A Arte do Insulto
2 - Michael Kiske: Instant Clarity
3 - Europe: Secret Society
4 - Depeche Mode: The Singles 86-98
5 - Savatage: The Wake of Magellan
6 - Bob Marley: Legend
7 - Muse: Black Hole and Revelations
8 - New Order: Waiting For The Sirens Call
9 - At The Gates: Slaughter Of The Soul
10 - Mercyful Fate: Don't Brake The Oath

Saturday, November 04, 2006

METALLICA SUCKS! (uma reflexão)



Yes, it's sad but true. Outrora bastiões da honestidade e dignidade de todo um estilo, defensores da guerrilha "in your face and up your ass" musical para toda uma geração de jovens garotos inconformados com seja lá o que for, James, Lars, Kirk e, talvez um pouco menos, Jason, venderam sua alma ao demônio do dollar fácil. Calma, dinheiro é muito bom, mas não seria integridade um tanto melhor?

As mudanças em sua música iniciadas em "Load" foram radicais e, ainda que tenham gerado alguma música de qualidade indiscutível, acabaram por empurrar a banda para dentro de um universo diferente, onde o termo "lealdade" dura somente até a próxima moda, the new hype. O Metallica acabou alienando sua base de fans, aqueles que carregam a banda nas costas até o fim, apesar dos pesares.

Ok, eles ainda lotam arenas pelo mundo, mas quem seria seu público hoje? Viúvas da década de 80? Vítimas da mídia? Turistas? Jovens fans de rock pesado que assistem à Mtv e vêem Metallica com os mesmos olhos que enxergam Korn e Linkn Park? Tudo me parece plástico demais, organizado demais. Não há autenticidade, não há perigo. Rock and roll tem que ser perigoso, tem que levar seus pais a lhe proibirem de comprar o disco e ir no show.

O Metallica hoje em dia é uma banda que participa em albuns de rappers de qualidade musical duvidosa, excursiona com bandas de rock "hypadas", super fatura os preços de seus ingressos de shows e produtos, lança albuns de versões "sinfônicas" requentadas, autoriza remixes musak para elevadores de suas canções e processa seus fans por escutarem sua música. Me parece claro que esses senhores há muito se cansaram do estilo musical que virtualmente criaram mas continuam presos a ele até uma certa extensão, e se torturam para continuar produzindo mais material que seja ao menos passável e gere os dividendos necessários à manutenção de seu estilo de vida.

Quem assistiu ao filme-documentário "Some Kind Of Monster" pôde presenciar o difícil parto de se escrever um album a 4 mãos (a quarta sendo seu produtor, vejam só), quando temos centenas (ou milhares) de bandas reclusas em garagens que em uma semana geram mais e melhores canções que nossos outrora heróis levaram meses para conceber, e a custo de muito sangue, suor e lágrimas. O processo de concepção de sua arte não parece mais algo natural, e sim uma tortura. Claramente um indicador de que deveriam estar fazendo algo diferente nesse ponto de suas vidas.

É triste ver uma banda sujar sua própria história, mas isso é mais comum do que se pensa. Quem não se lembra com pesar de Tony Iommi enterrando na lama o nome Black Sabbath nos anos 80 e início dos 90? E não é preciso pensar muito para lembrar de outros exemplos.

Na minha opinião, o último album realmente contundente em sua discografia foi "The Black Album", de 1990, um divisor de águas. Depois disso, "Load", um bom disco de rock pesado alternativo, porém totalmente descaracterizado como Metallica. Anos de inatividade criativa depois, lançam mais do mesmo com "Reload" e repetem a nova fórmula. Continuando seu caminho no deserto autoral, cospem no mercado um relançamento incrementado com novas gravações (covers) em "Garage Days", e o supra-sumo do fundo do poço, o pior album de rock jamais lançado: "S & M", regravações com freio de mão puxado e um zumbido chato e insistente no fundo, creditado como uma orquestra sinfônica.

10 anos depois do último lançamento de material inédito e autoral, a ficha começa a cair. Jason deixa a banda insatisfeito e os 3 membros remanescentes decidem finalmente escrever um novo album que rompa com os paradigmas onde a banda havia então se trancado. Depois de muita luta, sai "St. Anger", um album confuso, nervoso, longo e mal produzido. Uma evolução, apesar de tudo. Não lembrava o Metallica da fase áurea mas também não repetia a fórmula pop. Parecia mais um rascunho de algo a ser melhorado em seguida, e é isso o que se espera agora de seu novo trabalho, que parece estar sendo produzido por Rick Rubin, um cara que sabe muito bem onde coloca as mãos.

Novamente se cria uma expectativa e curiosidade sobre os caminhos a serem trilhados pela banda. De uma coisa eu tenho certeza: o Metallica dos 4 ou 5 primeiros discos nunca reaparecerá, mas a banda tampouco parece inclinada a voltar ao estilo "Load" de compôr. Veremos.

Pra encerrar: alguém aí acredita que o Deep Purple gravará um dia outro "Machine Head"? Ou o Nazareth outro "Hair Of The Dog"? Ou os Stones outro "Exile On Main Street"? O mundo muda, e com ele as pessoaes que nele residem.

Friday, November 03, 2006

FROM THE ASHES...


Depois de tanto Andy Sneap afirmar que não participaria de uma reunion do Sabbat, confirmado o relançamento do "History of a Time to Come" (1988) e do "Dreamweaver" (1989), e a volta da banda para uma tour ao lado do Cradle of Filth.

E ainda vem o Sacred Reich relançando Ignorance (1987) e Surf Nicaragua (1988) num box, com direito a Dvd. Wiley Arnett e Phil Rind estão ajudando a gravadora a organizar o lançamento.

Não vejo essas reunions de uma forma negativa não. Muito pelo contrário, são duas bandas fodas que ainda podem dar algo de bom, ou simplesmente granharem alguma grana.
Sou mais fã de Sacred Reich.

Thursday, November 02, 2006

JOB FOR A COWBOY



Eu não ando lá muito metal ultimamente, mas essa banda me fez cair do cavalo de aço...
JOB FOR A COWBOY é o nome dos dementes e esse clip COLOSSAL aí de cima se chama Entombment Of A Machine. Os caras têm apenas um EP, chamado Doom. Corra para o slsk e cate-o!
O que mais me agradou foi o fato dos caras serem brutais às ganha e o visual não ser paquita-endemonhada-eu-quero-meu-personal-Satã-agora. Se olharmos sem ouvir, confundiríamos os caras com stoners que não gostam de banho, dado seus suições, camisetas soltas, deserto, etcs.