Tuesday, September 05, 2006

MEMORÁVEL



Ainda na sexta, fomos em um churrasco na casa que Rogerinho, guitarrista solo do Witchhammer, alugou pra montar um studio de ensaios e gravação. Muita cerveja quente, carne gordurosa e a galera camisa-preta de sempre. Curioso que da “velha-guarda” só havia eu, Marlon, Those, Paulin e Casito. O resto era quase tudo moleque, se comportando da maneira que moleques de 18 anos se comportam quando cheios de alcool e etc. Como um dia também fizemos. Curioso como não me identifico mais com isso (não poderia ser diferente, afinal estou com quase 40 anos) e como BH tem a capacidade de renovar suas legiões metálicas.

Depois de enjoar de beber cerveja quente, comer carne semi-crua e ingerir outras substâncias alteradoras da percepção, fomos pra casa dormir. Não sem antes dar mais um “tapa na pantera”, lógico. Acordamos no dia seguinte pra ver o Brasil dar um pau na Argentina e almoçar marmitex. Tapas na pantera depois, fomos pro local do show. Lá encontramos a galera de Colatina e fomos prum barzinho tomar cerveja.

Já dentro do ginásio assistimos ao show de abertura do Chakal, que por sinal foi muito bom apesar do som fraquinho a que foram limitados (opening act só se fode). O local estava até então, por volta das 7:30, aparentemente com meia lotação. Mas logo ficou completamente abarrotado e a tensão foi crescendo pela proximidade do show principal.

Às 8 em ponto as luzes se apagaram e a intro de Disciple saiu dos falantes. Yes, god hates us all fuckers! Começou o massacre. Uma hora e vinte minutos do melhor que o Slayer tem pra oferecer. O som estava perfeito e a banda despejou clássico atrás de clássico. Silent Scream, Postmorten, Bloodred, Dead Skin Mask, Seasons In The Abyss, Die By The Sword, South Of Heaven, Chemical Warfare, Hell Awaits, Raining Blood, War Ensemble, Cult, Angel Of Death e mais alguma coisa que não me lembro.

Durante a primeira meia-hora de show consegui ficar na pista, mas o “moedor de carne” generalizado que se instalou acabou me empurrando pra arquibancada, de onde pude ver com conforto o chaos controlado que se instalou no local. Lindo! Tom Araya estava simpático como nunca e sorria por trás da barba grisalha. Lombardo massacrava sua bateria e não economizava na “metranca” dupla. King e Hanneman... bom, o que dizer dos dois? Rifferama e headbanging intensos.

Foi emocionante, um dos melhores shows de metal que já presenciei. E olha que esse foi meu terceiro show do Slayer! Depois do massacre encontrei mais alguns conhecidos da velha-guarda e decidimos finalmente deixar a área e ir comer alguma coisa. Lanche gorduroso depois, chegamos em casa pro merecido descanso. Acordamos por volta das 8, nos despedimos e pegamos a estrada.

Quando é o próximo?

5 Comments:

Blogger 6vilb66r said...

O Show do Slayer produz uma roda que nenhuma outra banda consegue.É impressionante!!!
Fiquei umas três músicas com o Dedé no "front", logo atrás do Louie, depois fomos mais para trás, que dava pra ver melhor.

1:56 PM  
Blogger val bonna 665 >> 667 said...

araya chegou parecer emocionado ao ouvir a galera entoando "olê! olê, olê, olê!! slayê! slayê!!"

5:38 PM  
Anonymous Anonymous said...

Vai ver q estava só com 1 cisco no olho... Araya ñ chora, Gisele Bündchen ñ caga, Zagallo ñ morre.

10:25 PM  
Blogger LouieCyfer said...

Acho q ele sorri qdo emocionado...

5:51 PM  
Anonymous Anonymous said...

bom demais, churrascão no Rogerinho, que sumiu no show, hahahahahaha... Casito.

7:34 PM  

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