Thursday, May 06, 2010

Got on chance... Rust in Peace them!



Alimentados pelo lançamento do ótimo Endgame e o aniversário de 20 anos do Grandioso e pra mim o melhor disco de carreira Rust in Peace, Negaodéti desce o morro mais uma vez a aterrissa nas capitanias hereditárias tupiniquins pra mostrar que o Broderick toca igual ou mais que o Friedman (tecnincamente talvez, pq feeling jamé!) e que Mustaine voltou de vez a namorar com o Dave Ellefson (até que o Chifre os separe).

Sem rodeios, depois de uma saracoteada na Galeria do Rock (Metal Meca Rula!), “algumas várias” loiras devassas (é a cerveja hein!) perto do hotel na parte da tarde, um banho devidamente tomado (Trú fedorento de cu é rola), tome taxi para o Credicard hall.

Lá chegando, pudemos ver que a fauna metálica estava em polvorosa, com nego old school se misturando a galera teen numa convenção de camisas pretas já esperada, parecendo revoada de corvos saudando o finado Brandon Lee.

Parada rápida para avaliação (e compra) do merchandise, afinal eles não ganham mais din din com CDs né, por isso fizemos caridade a Mustaine e Cia porque ficamos constrangidos por termos baixados todos remaster do megadeth em Mp3... hehehe.

Tome mais cerveja....e ... apagam-se as Luzes!! Aí soltamos logo o “Fudeu!”, tomamos o resto da cerva numa golada (desceu quadrada hein... 6 conto cada) e rumamos pro “battlefield”.

O primeiro a aparecer foi o detentor do posto de “2 de Paus” do Metal atual: Shawn Drover. O cara é de uma apatia sem precedentes, colocassem no lugar dele um bonecão de posto e play back na batera, juro q seria mais emocionante. Faz o básico (arroz e feijão rula) e detém também o titulo de operário padrão do Ano. Deve ser um puxa do Mustaine de dar dó...

Bom a coisa muda de figura quando Broderick e Ellefson entram em cena. Porra velho, o Ellefson é um cara pra lá carismático e a merda do posto de Bassman do Nega TEM de ser dele, não existe técnica que substitua isso. E aí logo após vem a nega mais nega de todas, o todo poderoso Chefão/Chorão, com sua linda camisa de seda importada (bom... talvez o cara deu uma passada na 25), madeixas loiras de fazer inveja a Wanderléia, sublime como uma piaçava bem tratada... sim, Dave Mustaine!

Mal entrou e o set pega fogo com a instrumental “Dialetic Chaos” do disco novo. Espanto nessa hora, pois todos esperavam pela repetição de “Skin...”, daí pra frente deu pra sacar q o set seria mais incrementado. Seguindo a ordem natural do Endgame, entra “This Day we fight” (título q poderia fácil entrar no set do manowar) aonde novamente pudemos ratificar o de sempre: Mustaine se esforça e obtêm um resultado positivo cantando em estúdio... mas ao vivo é tenso!!

Nas primeiras estrofes, no meio do empurra-empurra, 12 me cutuca e solta: “Uai, o Mustaine canta cansado assim mesmo, ou o mic dele ta baixo?”, e eu respondo: “Bem vindo ao Megadeth ao vivo!”. Logicamente não podemos tirar o mérito do grande show q o Megadeth proporciona pelo alcance mediano (ops...quase escrevi medíocre) da voz de Mustaine. A galera das antigas sabe q ele um dos maiores “Riff-Masters” do planeta, tem ótimas melodias vocais, e o mais difícil: Executa as duas coisas ao mesmo tempo. Mas daí você exigir qualidade também na parte vocal é pedir demais (deixa isso pro finado Chuck).

Então emendaram “In My darkest...”, “Sweating..” e “Skin…” com a galera cantando uníssino, mostrando que a galera lembra bem daquelas letras grandes dos encartes desses clássicos. Aquelas brincadeirinhas de pique entre as músicas (qdo todos saem correndo ora pra um lado, ora pra outro) continuam, mas depois de 3 shows do Megadeth reafirmo: Nunca vi alguém boiar Dave Mustaine!! Untouchable!! Hehehe.

Após a entrada veio o prato principal. Guitarra personalizada com a capa, e o momento mais esperado por mim: Rust In Peace na integra!!! E não era o dream theater tocando!! (Opa, eles tocavam o Master né...mal aí Mustaine). Holy Wars entra destruindo tudo, com seus riffs iniciais emblemáticos, incitando o corre-corre daqui pra lá, de lá pra cá igual cachorro que não sabe o que fazer quando o dono chega em casa.

Tecnicamente impecáveis, já disparam “Hangar 18” provando que o Broderick NÃO precisa olhar pra guitarra enquanto toca os solos de Friedman ( o Mustaine diz q são deles, porque ele assobiava e o cara só tirava...hahahaha), fritando tudo que tem direito. Não subestimem o cara. Broderick é foda! Tem postura, técnica, musicalidade e só precisava de um holofote a mais pra mostrar isso pra todo mundo. E Mustaine o fez. Parabéns a todos.

Em “Take no Prisioners” é aquela farra, todo mundo responde o que Mustaine grunhe (ou tenta né), fica naquele jogo de empurra, vc fica rouco logo, troca as frases de lugar e ele continua a cantar sem vontade. Mas porra, ta valendo!! É o Negaodéti!

Seguiu-se “Five Magics” pra então depois começar o lado B. “Poison was the cure” é uma de minhas prediletas do álbum, ritmo frenético de quem ta descendo ladeira sem freio, riffão técnico e um puta solo no final. Pra variar o cara nem olhou pro braço da guitar, de novo. Eu se fosse ele ficava veiaco, porque o ultimo que esnobou essas coisas (Becker no cacophony solava e jogava iô-iô) não tá bem na finta não.

Continuando veio Lucretia e outro clássico absoluto da Banda: Tornado of Souls. Falar o que desta música. É perfeita. Todos cantaram com vontade (menos o Mustaine né) e ovacionaram a Banda merecidamente.

Desde aqui no Espírito Santo já tinha batido o martelo e meu comparsa 12 concordado. “Dawn Patrol” vai ser a hora de tomar gelada. Nem vimos o que estava rolando no palco e fomos pro bar. Quando entrou a “Rust... Polaris” deu aquela vontade de voltar pra zuera, mas aí um olhou pro outro... “vamo ver daqui e beber mais né”.

Quando tiraram o Rust in Peace da vitrola, sabíamos que rolaria mais coisas bacanas à frente. Quis apostar um caldo de cana e pastel de vento que a próxima seria a “Trust” e 12 negou, porque também era a escolha dele. Não deu outra.

Depois veio o momento “porra, podiam ter escolhido outras musicas desse disco”. Tocaram “Headcrusher” e “The right to go insane”. Fazer o que né... colocaria “Endgame”, “How the story ends”, mas eu nao sou o Mustaine. Ele é o Boss.

Quando vi “She-Wolf” no repertório da América do sul fiquei surpreso e agraciado, porque desenterraram uma ótima música de um disco bacana (Cryptic Writings) que deveria soar ótimo ao vivo. Não deu outra, outro magistral refrão de Mustaine aliado a palhetadas nervosas e riffs “maidenianos”. Foda.

No segundo momento “vamo cantá junto”, “Symphony...” foi ovacionada por todos e deve ter tirado aquele pensamento do Mustaine “ta vendo Lars e James, eles gostam de mim seus feios”.

No bis voltaram com baladinha e eu me empolguei pra cantar junto e soltei em português mesmo porque meu francês é uma merda: “É tudo lemão, é tudo meus amigo, Jesus vem, mas já vai partir”. Digno de poesia né.

Faltava a cereja old school. Peace sells veio pra selar o caixão de forma bacana como deveria ser. O lance de “Holy Wars – reprise” não vou nem comentar de tão palha que é. Colocasse a voz do Brasil ali que valia mais.

Saldo Final: Um show bacana com um repertório diferenciado e longo. Mas não barrou os outros dois shows anteriores que vi dos caras.

Pontos Negativos:

- Não vi o Mustaine babar por causa da porra da Pista Premium.
- Se me dessem a guitarra do Mustaine pra tocar num show do PoisonGod não aceitaria, o som dela neste show estava Ridículo. Parecia uma caixa de abelha.
- Mustaine ta ficando careca do tipo “Monge Franciscano”
- Banheiro porco e pequeno do Credicard em relação à estrutura do local.
- Cerveja a R$6,00?? Porra, ta igual puteiro?

10 Comments:

Blogger Ricardo Sarcinelli said...

Excelente review, parceiro!

Agora podem se cagar todos: The Obsidian Conspiracy vazou - http://www.mediafire.com/?egozf2idknd

CARALHO!!!!!!

4:50 PM  
Blogger bonna, generval v. said...

ainda não foi desta vez... vou ter de esperar o Mustaine encarecar mais.

só pode ser praga do Pepeu Gomes!! toda banda q ele é convidado pra tocar eu perco por ter prova no dia. ok... ninguém chamou ele pro Napalm Death, mas no mesmo dia tem Living Colour (de graça) em sampa as 3h. é sair da virada gutural e correr pra virada cultural. eu faria a correria na certa.

PRAÇA JULIO PRESTES
(Av. Duque de Caxias, próximo a Sala São Paulo)
03h Living Colour (EUA)
06h Los Sebozos Postizos

PS: puteiro sem mulher pelada é palha!

7:33 PM  
Blogger Rodrigo "cHiPs" Tesch said...

Pra mim que nunca havia visto o Megadeth, foi FODARASSO! Principalmente pelo fato de eu ter ficado quase colado no palco... Pista premium ruleia! Pangua de cú é rola!

4:15 AM  
Blogger LouieCyfer said...

Só q pra vc chegar nessa pista premium foi uma luta né Chips??
hehehehe.....

6:22 AM  
Blogger Colli said...

Caralho!! Living Colour de graça. FOda!!

8:05 AM  
Blogger Grimal said...

colocassem o tommy aldridge quase 60tão no lugar dessa múmia paralitica o megadeth ia melhorar 1000% (obs vi um video dele do ano passado em um solo de batera e ele continua o mesmo obs:2 era um evento gospel então ele poderia entrar no megadeth na boa).
A voz do mustaine não tem jeito mesmo só rezando pro cara do som colocar o som bem alto.
Aqui em bh no péssimo show deles o som da guitarra tambem estava uma caixa de abelha.

contras.
putero sem muie pelada não rola né.
puta q pariu quantas vezes ja falei pros energumenos que falar q tal cd saiu e nao mandar o link é coisa de bundão.
Pena q o show não foi em bh para poder rever os amigos.

3:18 PM  
Blogger Grimal said...

rsrs a idade ta pesando emsmo eu não vi o link.

3:19 PM  
Blogger Ricardo Sarcinelli said...

Energumeno.

1:45 PM  
Blogger Grimal said...

rsrs eu aceito já baixei e ja ouvi o cd.
falha nossa desculpa aí rsrsrs

3:25 PM  
Blogger LouieCyfer said...

Ensaio (do chakal???) sobre a cegueira Rules!!!!

hehehehehehe........

6:20 AM  

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