Thursday, September 15, 2011

After all these Years...

Sem muita frescura, relato do último fim de semana metálico em Sampa.

Sábado a tarde: Cerveja!

Noite: Judas e Whitesnake.

Whitesnake:

3 Jurados (nossa galera) a zero de que o show foi chato! Depois do maravilhoso Dvd lançado pelos caras com a nova formação, conseguiram montar um set list tosco, cheio de baladas, com espaço para solos individuais (e duelo) de guitarra e de batera... isso tudo em um show de 1H 15.

Apesar de músicos excepcionais, a Banda fica freando o ritmo durante o show e acaba não empolgando quem estava pra assistir uma aula de HARD ROCK de verdade. A voz de Coverdale está bem aquém, numa rouquidão digna de Lemmy! Inclusive achávamos que ele iria mandar algum som do Motorhead ao invés do Purple na sua fase.

A coisa meio que ficou bacana no medley Burn/Stormbringer, mas aí já era tarde. O caldo já estava derramado. Perderam a oportunidade de virar o anhembi de cabeça pra baixo. Em BH nosso querido bro Wiz viu um cara passar com um balão de oxigênio pelo backstage do show. Juntando o monte de solos individuais (os quais Coverdale sai de cena) durante o show, é só ligar os pontos pra saber de quem era.

Judas Priest:

Quebrando todas as deficiências da banda de abertura, o Priest arrancou com Rapid fire e uma sequência de clássicos se deu durante todo o show, deixando este que vos narra com sorriso de orelha a orelha. Those e Dedé acharam o Judas um tanto quanto burocrático, mas acho que pensaram assim mais pela pasmaceira adquirida no White.

Halford não faz feio (apesar de alguns efeitos exagerados de delay... etc) e segura muito bem o rojão, pois todos sabemos que cantar os clássicos antigos sempre será uma prova de fogo. Destaque para o novato Faulkner, que queiram ou não é visualmente um clone mais novo de Downing. Tecnicamente não, o muleque toca barbaridade, chegando ao ponto de tocar solos do mestre Tipton, deixando o autor segurando a base (nem eu entendi o pq).

Com certeza um dos grandes shows que assiti na vida. Principalmente pq o Judas sempre foi uma Banda do coração.

Domingo de manhã: café com... ops, eu disse café? Não, foi cerveja mesmo. Servida juntamente com uma pá de frios tiradas do self service onde estávamos.

Domingo a tarde: bebemos até as 18 hs, acho.

Noite: Morbid Angel.

Estávamos tão tranquilos e relaxados pra ir ao show que esquecemos que o Carioca Club é bem rigoroso quanto a questão de horários. Não foi a toa que qdo entramos o Morbid já destilava o seu terceiro Veneno!!!!!!!!Caraca, foi por pouco.

A constatação é certa. Banda renomada, uma das pioneiras e líderes do segmento DEATH METAL, provando que competência em escolher um ótimo set list é o primeiro passo para uma apresentação marcante e sem frescuras. A performance é o segundo grande passo. Tecnicamente perfeitos, o caras passaram por cima de tudo e todos, assim como uma banda de Metal tem de ser.

Não comento nada sobre o vocal de "Biba" Vincent. O cara é soberano. Só anunciando as músicas já é explícito o seu poder vocal diferenciado. Baixista também muito acima da média, comanda o ataque junto ao maestro Trey, o outro guitar Thor e o Batera substituto Tim (de Luxo diria, toca pacas!).

Os caras intercalaram os clássicos com músicas do disco novo (2 porradas e uma só que arriscaria o pescoço, mas que passou com louvor) provando que ao vivo o bicho pega e não tem espaço pra muito experimentalismo. Ponto negativo para o público, que estava frio e um tanto apático, talvez quem sabe pela exaltação nas bandas anteriores.

Um lance curioso foi saber das tretas antes do show onde todos da Banda pediram pra esconder as bebidas de Trey, pois o cara ta com um problemão com a cachaça. O cara ficou aos gritos com todos, xingando e esperneando querendo a "mardita", só liberada após o mesmo. Já em BH nosso correspondente especial Wiz (hehe) disse que tinha ouvido dizer que um dos caras do Morbid tinha tentado quebrar uma máquina de cerveja da Heineken "NA MÃO" pra conseguir um "birinaiti". É mole??

Segunda de madrugada no Aeroporto: Só o cu e a catinga!

2 Comments:

Blogger Grimal said...

legal,
Eu só não sei para quem era o balão de oxigenio então não posso dizer que era para o coverdale.
Concordo com quase tudo na resenha menos o lance dos efeitos pois aqui em bh eu achei que o rob usou pouco efeito.
Uma coisa que comentei com o marlom pelo telefone e ele disse que nao sacou foi que o travis na última musica (no 2 bis) entrou sozinho no palco e apresentou a banda e disse que para eles voltarem a gente teria que gritar o mais alto possivel.
Foi massa e estranho ao mesmo tempo pois o travis sempre foi na dele (talvez seja o reflexo da tinta vermelha que ele usou para fazer reflexos rsrs no cabelo).
Li a resenha do Rj e lá ele fez o mesmo, ou o marlon tava chapado e nao viu ou ele não fez isso em sampa.
vou passar o video do judas q foi gravado por uma amigo emmuma camera de cell isso para vcs verem como o som estava bom aqui , pois mesmo na camera do cell o som que geralmente fica uma bosta ficou excelente e com pouco delay na voz

3:59 PM  
Anonymous Hugo said...

Além do show foda do Morbid Angel o bom ainda foi rever os amigos do PoisonGod aqui em SP.
Abraços

6:17 AM  

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